sábado, 9 de fevereiro de 2008

Admirável mundo novo - versão bear

Não sou um gran-expert do mundo bear, pois ainda sou apenas um filhote, mas quando entrei no meio dos ursinhos carinhosos vi que de carinhoso quase nenhum tem (talvez porque cheguei na Era do Caos na antiga BRASnet). Era um passando a perna no outro, brigas de operadores e usuários, intriguinhas e assim o mundo dos ursos carinhosos foi acabando e ganhando o poder, coração gelado e companhia.
Engraçado é que há um tempo atrás, quando me mudei para Campinas (estou ainda no terceiro ano aqui, e me sinto um velho falando assim), ainda tinha um ideal Bear. Algo para reunir o pessoal, tirar os teddy-bears do armário e fazer o admirável mundo novo. Mas já se passaram três anos, e hoje tenho a certeza que isso não é algo possível, talvez imaginável, mas não possível. Entretanto vejo que muitos que estão inciando agora sua jornada pelas terras de bearland (nada a ver com a festa) tem o mesmo intuito que o meu. Legal ou não, quem sabe um dia chegará o novo Messias (ou seus milhões de nomes como Jeová, Cristo, Jesus e por aí vai...) ou talvez um Maomé (e não a versão do Mussumo de "mé") e abra os caminhos entre os corações gelados e reunirá novamente todos os ursinhos carinhosos...

My preciousssss...

Uma coisa que sempre notei no mundo gay (saimos do submundo bear e vamos englobar a todos os mundos) é que o anel (o que usamos no dedo e não o que enfiamos mais que dedo) é uma tentação ao estilo Gollum e sua famosa frase "My precioussssssss". Incrível como um homem com aliança ganha mais atenção que solteiros, e pode haver um cara lindo do lado dele, mas o casado é ainda mais atraente. Agora com os tempos modernos (leia-se relacionamentos abertos) isso já não é um empecilho, mas mesmo assim, será que os casados exalam ferormonios difernete dos solteiros? (cade os estudos?). É tipico do ser humano querer que o outro se ferre ao invés de ele querer crescer, será que o crescimento pessoal é menos prazeroso que a derrota do outro? Realmente, acho que precisamos de um Jeová para me explicar isso e talvez, esse transtorno só Deus saiba resolver.

Tititi

Ou fofocas, como preferirem. Voltaremos a bearland, onde tudo é possível com os ursinhos coração gelado. Porque as pessoas quando vão falar das outras que não gosta, elas sempre tendem a falar os piores podres, e PIOR, as vezes isso inclui assuntos extremamentes pessoais. Como no mundo de bearland quase todos se conhece (só brincar no Orkut que vai ver a teia que faz) e ai vamos a uma simulação baseada em fatos reais:
_ Nossa, conheci um cara muito bonito na internet, me pareceu bem gente boa também...
_ Qual o nick?
_ Fulanitodetal, conhece? É daqui também!
_ Conheço, mas não vou muito com a cara dele.
_ Ué, por que?
(As vezes nem é preciso perguntar isso)

Primeiro exemplo:
_ Dizem que o ex dele tinha AIDS... (depois dessa invasão de privacidade, nem preciso continuar o que pode vir depois)

Segundo exemplo:
_ Ele é podre, curte pegação, banheirão, sauna... (como se todos nós fossemos santos)

Terceiro exemplo:
_ Ele não quer nada com nada, só quer saber de usar as pessoas... (e alguém quer alguma coisa hoje em dia? Respondo antes, RAROS)

Quarto exemplo:
_ Ele não trepa muito bem, tem pau pequeno, passa cheque... (e por ai vai, algo que também acho que seja intimidade, embora hoje com as fotos que encontramos na internet, acho que estou errado)

Mi hermana Maná

E deixo uma semelhança com um trecho da música de uma das bandas que mais adoro (não sei se é por ser do Mexico ou porque eu amo espanhol, ou os dois juntos)

Você nunca me amou como sou
Sempre repudiando o que sou
Não sou o que tem buscado.
Você nunca quis aceitar
Todo mundo tem um passado amor,
O passado já passou


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